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Reunião com Kim pode ocorrer, mas ele deve abandonar armas nucleares, diz Trump

13:40 | 24/05/2018
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quinta-feira que uma reunião entre ele e o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, poderia ainda acontecer, mais adiante. Segundo ele, porém, para isso o país asiático precisará abandonar suas armas nucleares. Trump falou horas após divulgar ao público uma carta a Kim, na qual diz que desistia da reunião marcada para 12 de junho em Cingapura, citando como motivo a hostilidade recente de Pyongyang.

"Decidi acabar com o plano de reunião com Kim em Cingapura, em 12 de junho", afirmou Trump. Na opinião dele, a notícia é um revés para a Coreia do Norte e para todo o mundo. O presidente informou que tratou da questão com a Coreia do Sul e o Japão, que estariam preparados para enfrentar eventuais dificuldades, nesse contexto. "Espero que coisas positivas ocorram com a Coreia do Norte no futuro", afirmou Trump, que em seguida advertiu que, caso isso não aconteça, "estamos preparados" para eventuais ações. Segundo o líder, o diálogo bilateral estava bom, até recentemente, mas piorou. Questionado por um jornalista sobre o motivo para isso, disse que não falaria.

Trump argumentou que todos os coreanos, dos dois lados da fronteira, merecem viver em paz e prosperidade. Para isso, porém, é necessário o fim das armas nucleares na Coreia do Norte, enfatizou. Até que isso se materialize, os EUA manterão "sanções muito fortes" e "pressão máxima" contra o país, prometeu.

O presidente americano falou em evento no qual assinou legislação para reduzir regulações no setor financeiro. "Tudo bem que existam regulações, mas elas precisam ser razoáveis", argumentou, dizendo que a lei Dodd-Frank prejudica em demasia os bancos comunitários pelo país, o que ele e sua equipe buscam consertar agora.

Trump ainda voltou a criticar a China, no momento em que as duas nações discutem sua relação comercial. O presidente americano deseja reduzir o déficit comercial com os chineses. "A China tem levado vantagem sobre nós há décadas e não fazia nada para mudar isso", afirmou, citando também o "grande roubo de propriedade intelectual" que seria operado pelos chineses. Para Trump, a culpa disso não é da própria China, mas de autoridades americanas que foram lenientes no passado, o que ele promete agora mudar.

Agência Estado

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