Coreia do Norte diz que sanções da ONU são "ato de guerra"
A declaração foi apresentada um dias depois que o Conselho de Segurança da ONU votou por unanimidade reduzir a quantidade de petróleo bruto e refinado que o país pode importar, em resposta ao mais recente lançamento de mísseis balísticos intercontinentais do país, ocorrido em 29 de novembro.
A medida restringe cerca de 90% da importação de petróleo por Pyongyang, matéria-prima que, segundo a ONU, é vital para os programas militar e nuclear norte-coreanos. Com a resolução, a Coreia do Norte poderá importar até 4 milhões de barris ao ano e terá seu acesso a derivados como diesel e querosene limitado a 500 mil barris ao ano.
O ministro das Relações Exteriores da Coreia do Norte disse também que aqueles que votaram nas sanções enfrentarão a ira de Pyongyang. "Aqueles países que levantaram as mãos em favor desta 'resolução de sanções' devem ser completamente responsáveis por todas as consequências a serem causadas pela 'resolução' e vamos garantir que eles paguem um preço elevado pelo que têm feito".
Segundo o ministro, as armas nucleares norte-coreanas têm objetivo de autodefesa e não estão em contradição com o direito internacional, por isso, ele reiterou que o país vai continuar a consolidar seu programa nuclear, "destinada a erradicar fundamentalmente as ameaças nucleares dos EUA, chantagem e movimentos hostis ao estabelecer o equilíbrio da força com os EUA".
(Com agências internacionais)
Agência Estado