PUBLICIDADE
Notícias

Para Trump, candidato democrata do Alabama ao Senado seria ruim para o Congresso

14:10 | 26/11/2017
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se voltou para o lado do candidato republicano por Alabama ao Senado, Roy Moore, apesar de outras lideranças da sigla terem dito que Moore deveria deixar a corrida devido a acusações de agressão sexual. Em uma série de tuítes na manhã deste domingo, Trump afirmou que "a última coisa que precisamos" no Alabama e no Senado é um "fantoche" da liderança democrata no Congresso.

Trump disse que o oponente de Moore, o democrata Doug Jones, tem posições "fracas" em relação ao combate à criminalidade e à segurança das fronteiras, além de ser "mau" para militares, veteranos, direitos de armas e para a reforma tributária que Trump deseja implementar ainda este ano. "Jones seria um desastre!", escreveu Trump em um tuíte.

Duas mulheres acusaram Moore, de 70 anos, de molestá-las sexualmente décadas atrás, quando ele tinha 30 anos e elas eram adolescentes. Ao menos outras cinco disseram que ele tentou ter relacionamentos com elas enquanto ele era procurador. Moore nega veementemente as alegações.

Um porta-voz da campanha de Jones não pôde se contactado imediatamente por telefone para comentar a posição de Trump. Jones é conhecido por liderar a acusação contra dois membros da Ku Klux Klan que bombardearam uma igreja em 1963, deixando quatro meninas mortas.

As principais lideranças do Partido Republicano no Congresso, incluindo o líder da sigla no Senado, Mitch McConnell, e o presidente da Câmara, Paul Ryan, pediram que Moore saísse da corrida eleitoral. Fonte: Associated Press.

Agência Estado

TAGS