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EUA revisam dado e payroll indica geração de 18 mil vagas em setembro

10:50 | 03/11/2017
O Departamento do Trabalho dos Estados Unidos revisou para cima os resultados do relatório de emprego (payroll) de setembro e agosto, meses afetados pela passagem de furacões Irma e Harvey no sul do país.

Para setembro, o indicador passou de corte de 33 mil vagas para geração de 18 mil vagas. Após a revisão, a geração de vagas volta a renovar recorde, agora pelo 85º mês consecutivo. Já a leitura de agosto passou de 169 mil empregos criados para 208 mil.

Quando combinados com o crescimento do emprego de agosto e setembro com a criação de 261 vagas em outubro, os dados mostram que a economia adicionou empregos nos últimos três meses a um ritmo médio de 162 mil novos postos por mês.

Em outubro, a economia dos Estados Unidos gerou 261 mil vagas em outubro, após ajustes sazonais. Analistas ouvidos pelo Wall Street Journal previam a geração bem maior, de 315 mil postos.

O salário médio por hora caiu US$ 0,01 (-0,04%), na comparação entre outubro e o mês anterior, para US$ 26,53. A projeção era de alta de 0,20%. Os salários estavam 2,4% maiores na comparação com igual mês do ano passado, abaixo dos 2,9% acumulados em mesmo intervalo até setembro.

Já a taxa de desemprego dos Estados Unidos caiu de 4,2% em setembro para 4,1% em outubro. Analistas consultados pela Dow Jones Newswires estimavam estabilidade em 4,2%. A leitura de outubro para foi a menor dezembro de 2000, segundo o Departamento do Trabalho.

O número total de americanos que buscavam emprego em outubro era de 6,52 milhões. Em uma medida mais ampla de desemprego, que inclui aqueles que estavam em empregos de meio-período ou desencorajados a buscar uma vaga, a taxa vai a 7,9%, marcando o menor nível desde 2006.

Já o número de americanos participantes da força de trabalho caiu 0,4 ponto porcentual, para 62,7% em outubro. Este é o menor patamar desde maio deste ano.

Os indicadores de emprego são acompanhados de perto pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) nas decisões de política monetária. Fonte: Dow Jones Newswires.

Agência Estado

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