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Em depoimento do caso Rússia, procurador-geral dos EUA diz que 'nunca mentiu'

13:50 | 14/11/2017
O procurador-geral dos Estados Unidos, Jeff Sessions, fez nesta terça-feira uma defesa incisiva das alegações de que ele tinha algum conhecimento das supostas interferências da Rússia na campanha eleitoral de 2016, da qual o presidente Donald Trump saiu vitorioso.

"Em todo o meu testemunho, eu posso fazer o meu melhor para responder todas as suas perguntas, como eu as entendo e no melhor da minha memória", afirmou Sessions durante depoimento no Comitê Judiciário da Câmara. "Mas eu não aceito e rejeito as acusações de que eu já tenha mentido sob juramento. Isso é uma mentira."

Sessions, que liderou o conselho consultivo de política externa para a campanha de Trump, disse que não se lembra do encontro com outro assessor de campanha, Carter Page. Este, por sua vez, afirmou à Justiça que informou ao hoje procurador-geral que estava se preparando para visitar a Rússia no ano passado.

O procurador-geral afirmou ainda que, embora não se lembrasse de uma reunião privada com George Papadopoulos, ex-assessor que se declarou culpado no mês passado de mentir para a Agência Federal de Investigação (FBI, na sigla em inglês), disse a ele que não estava autorizado a representar a campanha de Trump perante autoridades da Rússia. "Eu o impedi", ressaltou.

A participação de Sessions em audiência no Comitê Judiciário ocorre ao mesmo tempo que avançam as investigações sobre o suposto conluio de autoridades russas com intermediários da campanha de Trump. Fonte: Associated Press.

Agência Estado

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