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Furacão Maria é elevado a categoria 5 com ventos de 257 km/h

21:30 | 18/09/2017
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O Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos afirmou que o furacão Maria ganhou ainda mais força e foi elevado para categoria 5, a mais alta na escala, quando o olho da tormenta se aproxima de Dominica.

 

De acordo com a instituição, Maria apresenta ventos máximos sustentados de 257 quilômetros por hora. O furacão está a cerca de 25 quilômetros a leste-sudeste de Dominica e movendo-se para oeste-noroeste a 15 quilômetros por hora.

 

Desde a tarde, moradores de Dominica, que tem 73 mil habitantes, reportaram nas redes sociais chuvas intensas, fortes ventos, inundações e ondas no litoral.
Também reportaram árvores caídas e postes derrubados à medida que o clima se deteriorou ao longo do dia.

O primeiro-ministro de Dominica, Roosevelt Skerrit, ordenou aos moradores que vivem nas áreas baixas que se retirassem para as zonas mais altas.
"Não esperem que o rio transborde para então tentar cruzá-lo ou caminhar através de ruas inundadas", advertiu em coletiva de imprensa.

As chuvas fortes em países montanhosos como Dominica e Santa Lúcia podem gerar deslizamentos e provocar o desabamento de casas. A ilha de Santa Lúcia, com uma população de cerca de 180.000 habitantes, sofreu o impacto de Maria pouco dias depois de ter recebido provisões de emergência para as ilhas vizinhas castigadas pelo Irma. O premiê interino, Lenard Montoute, pediu que os moradores se mantenham em alerta.

Mas Santa Lúcia parece ter se livrado da fúria de Maria, informou a organização local de gestão de emergências (NEMO). No entanto, foram reportados deslizamentos, inundações e cortes de energia. Ao norte das Antilhas Menores, em Antígua e Barbuda, os moradores passaram o dia colocando tapumes nas portas e janelas. Antígua não sofreu maiores destroços na passagem de Irma, mas a maioria das casas de Barbuda, sua vizinha, ficaram destruídas e centenas de pessoas ainda moram em refúgios. Ian Edwards, empresário aposentado de 69 anos, contou que tinha tudo preparado para receber um furacão, pois ainda não voltou à normalidade depois do Irma.

"Voltei a podar as árvores hoje e tudo o que preciso é fechar as basculantes e rezar para que Maria seja gentil conosco", disse à AFP.


                                                                                     AFP e Associated Press

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