Macron diz que cidadão da França é 8ª vítima de ataque do sábado em Londres
Mais cedo, foi divulgada a informação de que a polícia do Reino Unido havia recuperado um corpo no rio Tâmisa. A Polícia Metropolitana informou que o corpo foi encontrado na terça-feira, em uma área abaixo da London Bridge, um dos locais atacados. Pessoas próximas a Xavier Thomas foram informados sobre o fato. Caso confirmada a identidade, Thomas é a oitava pessoa a ser morta no ataque. Há pouco, a polícia do Reino Unido confirmou que o número de mortos subiu para oito. Quase 50 pessoas ficaram feridas.
Thomas, de 45 anos, andava com sua namorada pela ponte quando o ataque começou, na noite de sábado. A polícia disse anteriormente que segundo testemunhas Thomas pode ter sido lançado no rio. A namorada dele foi atropelada por uma van no ataque e ficou gravemente ferida.
O ministro de Interior da Espanha, Juan Ignacio Zoido, pediu nesta quarta-feira que as autoridades britânicas acelerem a identificação dos mortos e feridos, para evitar mais sofrimento para os parentes que buscam um economista espanhol de 39 anos. Ignacio Echeverría, que trabalhava na capital britânica como analista de riscos financeiros para o HSBC, foi visto pela última vez deitado sobre o chão perto da London Bridge, após confrontar os autores do ataque com um skate. "Especialmente durante um ataque terrorista, as vítimas e seus parentes precisam ser bem confortadas", comentou o ministro espanhol.
O príncipe Harry elogiou os australianos que vivem em Londres, após ser confirmado que dois deles foram mortos nos ataques a facadas e com a van no fim de semana. Autoridades disseram que a enfermeira australiana Kirsty Boden tentava ajudar outras pessoas quando foi morta. O príncipe está em Sydney para evento nesta quarta-feira.
Parentes da australiana Sara Zelenak confirmaram que ela também foi morta nos ataques em Londres. Aos 21 anos, ela trabalhava como babá na cidade e havia sido descrita como desaparecida após os ataques da noite do sábado.
Já a mãe italiana de um dos autores do ataque na London Bridge afirmou que a ação do filho dela foi "horrível" e que ela trabalhará para educar os jovens sobre o verdadeiro significado do Islã. Valeria Collina, muçulmana convertida, disse a repórteres na quarta-feira que ela disse a autoridades aeroportuárias italianas para prender o filho dela, Youssef Zagba, após ele ser parado em 15 de março do ano passado a caminho da Turquia com a passagem apenas de ida. "Foi uma coisa horrível, algo que não deveria ocorrer. Isso não deveria ter ocorrido e não deve acontecer de novo."
O chefe da polícia italiana, Franco Gabrielli, afirmou que sua força tem "os documentos e a consciência limpa" sobre o episódio de 2016. Zagba, um italiano-marroquino, foi um dos três extremistas islâmicos que realizaram o ataque do sábado. Fonte: Associated Press.