Protestos contra eleição de Trump chegam a quarta noite consecutiva
Os protestos deste sábado foram os maiores até então, mas também os mais tranquilos, segundo a polícia. Na quarta-feira, 65 pessoas foram detidas, a maioria por não seguirem ordens de não permanecerem nas ruas.
Em Los Angeles, cerca de 8 mil pessoas se reuniram no centro da cidade em um dos maiores protestos anti-Trump da costa leste dos Estados Unidos. Os manifestantes carregavam cartazes com slogans que ficaram famosos nos últimos dias como "Não é Meu Presidente" e "Rejeite o Ódio".
Diferentemente das últimas noites em Los Angeles, quanto manifestantes bloquearam avenidas e dezenas foram presos, o protesto deste sábado foi pacífico. A polícia de Los Angeles afirmou que não havia feito nenhuma prisão até o início da noite.
Também houve protestos em Oakland, na Califórnia, na noite de sábado, mas a multidão era menor do que em outros dias, quando centenas de pessoas se reuniram.
Ao final da noite de sábado, um pequeno grupo de apoiadores de Trump se reuniu próximo à estrela com o nome do presidente eleito na Calçada da Fama, em Hollywood. O grupo, cercado de bandeiras norte-americanas, atraiu multidões de câmeras de TV no movimentado ponto turístico.
Os protestos começaram no país horas depois da eleição de Trump e têm se repetido todas as noites desde então. Além de metrópoles em estados de maior tradição democrata como Nova York, Oakland, Los Angeles e Chicago, manifestações têm ocorrido em cidades com representatividade do eleitorado republicano como Dallas, Phoenix e Atlanta.
Também houve protestos em outros países. Cerca de 300 pessoas se manifestaram contra a eleição de Trump em frente à embaixada dos Estados Unidos em Berlim. Na Cidade do México, pessoas se reuniram em frente ao monumento à Independência, expressando preocupação com uma possível onda de deportações. Fonte: Dow Jones Newswires.