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Candidados pró-Rússia lideram disputa presidencial na Moldávia e na Bulgária

12:24 | 13/11/2016
As eleições em dois países da zona de influência da antiga União Soviética têm como pano de fundo o alcance Russo sobre a região. Na Moldávia e na Bulgária, candidatos considerados pró-Rússia são favoritos.

A restauração dos laços com a Rússia é a promessa do candidato favorito para as eleições presidenciais da Moldávia que acontecem neste domingo. A população vai às urnas depois de as relações com a Rússia terem esfriado quando o governo assinou um acordo de comércio com a União Europeia.

Igor Dodon, que adota uma postura pró-Moscou, cresceu com o aumento da revolta popular contra casos de corrupção do atual governo pró-Europa, que assumiu em 2009. O equivalente a US$ 1 bilhão desapareceu dos bancos da Moldávia antes das eleições parlamentares de 2014.

Dodon diz que ele quer federalizar a Moldávia para incluir a Transnístria, região situada dentro das fronteiras internacionalmente reconhecidas como pertences à Moldávia que unilateralmente declarou sua independência em 1990 e onde mais de mil soldados russos ficam alocados.

Sua rival é a economista Maia Sandu. Ela precisa de uma alta presença dos eleitores nas urnas para ter uma chance de vencer. A ex-ministra da Educação diz que a Moldávia vai ter um futuro mais próspero na União Europeia no futuro.

Na Bulgária, a escolha em segundo turno é entre o general Rumen Radev, um ex-chefe da Força Aérea apoiado pelo partido Socialista, e a parlamentar Tsetska Tsacheva, representante da centro-direita. No primeiro turno, Radev surpreendeu ficando na frente com 25% dos votos enquanto Tsacheva obteve 22%.

A Bulgária, que se juntou à União Europeia há uma década, permanece como a nação mais pobre do bloco e os búlgaros ainda sentem uma afinidade cultural com a Rússia, país do qual dependem para o fornecimento de energia.

Radev tem atraído votos de búlgaros que estão frustrados com a corrupção. Ele prega que a Bulgária deve manter seu lugar na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), mas afirma que "ser pró-Europa não quer dizer ser anti-Rússia". Fonte: Associated Press.

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