Sauditas completam medidas de segurança na véspera do início do hajj
Espera-se que a peregrinação deste ano atraia mais de um milhão de participantes. O evento acontece em meio a tensões entre a Arábia Saudita e seu rival na região - o Irã -, que questionou a habilidade do reino em administrar o hajj.
O governo saudita disse que 769 pessoas morreram pisoteadas em setembro do ano passado, enquanto as multidões encenavam o ritual de apedrejamento do diabo em Mina, um sítio nas proximidades de Meca. A Associated Press, no entanto, examinou os relatórios da imprensa estatal e comentários de autoridades de países que participaram do hajj e diz que o número de mortos foi pelo menos 2.426.
Peregrinos de todo o mundo já começaram a viagem para a Arábia Saudita no mês passado, nas vésperas do hajj, um evento religioso de cinco dias, que são as datas mais importantes do calendário islâmico. A prática é um dos cinco pilares do Islã, e todos os muçulmanos capacitados são convidados a participar pelo menos uma vez na vida.
Encarando criticas cada vez mais numerosas após o ocorrido no ano passado e alarmada por uma onda de ataques de militantes, a Arábia Saudita introduziu novas medidas de segurança para o hajj deste ano, incluindo pulseiras eletrônicas para os peregrinos e mais câmeras de segurança para o controle das multidões.
Autoridades sauditas pedira, a líderes de delegações do hajj para que respeitem o movimento e os planos de transporte estabelecido pelos oficiais para evitar tumulto. "Não hesitaremos em nos sacrificarmos para proteger os peregrinos e frustrar os planos daqueles que procuram prejudicar sua segurança", disse um porta-voz do Ministério do Interior, nesta sexta-feira. Fonte: Dow Jones Newswires.