EUA incentiva Coreia do Norte a permitir entrada de mais estrangeiros

Os Estados Unidos encorajaram, nesta terça-feira (5), a Coreia do Norte a abrir suas fronteiras para trabalhadores humanitários e a aliviar algumas das restrições mundiais mais severas tomadas na era da covid.

Segundo relatos, Alemanha e Reino Unido enviaram equipes de inspeção para visitar suas embaixadas em Pyongyang que estão fechadas desde a pandemia, um primeiro passo para sua reabertura.

É + que streaming. É arte, cultura e história.

+ filmes, séries e documentários

+ reportagens interativas

+ colunistas exclusivos

"Houve relatos de que algumas delegações europeias puderam retornar ao país, assim que louvamos esses avanços", disse Jung Pak, responsável do Departamento de Estado americano sobre a Coreia do Norte durante reunião do Fundo Carnegie para a paz internacional.

"Também encorajamos a RPDC [República Popular Democrática da Coreia, o nome oficial do país] a abrir mais suas fronteiras, em particular para permitir a cooperação humanitária", acrescentou a alta funcionária.

Pak assinalou que grupos humanitários tinham "gente realmente boa" trabalhando na Coreia do Norte e que não estão vinculados à política.

"Queremos ter garantias de que as crianças estejam vacinadas, de que os sistemas de saúde estejam em ordem", acrescentou.

As tensões seguem altas com a Coreia do Norte, que realizou uma série de testes de mísseis e rechaçou a proposta de diálogo do governo do presidente americano Joe Biden.

Mais cedo nesta terça-feira, a Coreia do Norte disse que os Estados Unidos e a Coreia do Sul pagariam um "alto preço" pelos exercícios militares de grande escala que iniciam esta semana.

Pak reiterou que os Estados Unidos não têm intenções hostis para com o país de Kim Jong Un, que também realizou testes nucleares.

"Os exercícios de EUA-República da Coreia são meramente defensivos, e são em resposta às ameaças na região", indicou Pak.

sct/des/cjc/atm/rpr/ic

Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente

Tags

EUA diplomacia Coreia-do-Sul Coreia-do-Norte nuclear Joe Biden Kim Jong Un

Os cookies nos ajudam a administrar este site. Ao usar nosso site, você concorda com nosso uso de cookies. Política de privacidade

Aceitar