Pais de jornalista preso na Rússia buscam apoio na ONU
Os pais do jornalista americano Evan Gershkovich, preso na Rússia, pediram, nesta quarta-feira (13), aos dirigentes mundiais que vão participar da Assembleia Geral da ONU na próxima semana que "apoiem" seu pedido para a libertação de seu filho.
"A única coisa que queremos é que volte para casa", declarou à imprensa o pai do jornalista do The Wall Street Journal, Mikhail Gershkovich, do lado de fora do Conselho de Segurança da ONU.
É + que streaming. É arte, cultura e história.
"Na semana que vem, os dirigentes mundiais se reunirão aqui para discutir assuntos importantes. Instamos que apoiem Evan e o que ele representa, como o direito à liberdade de imprensa e expressão", disse ao lado de sua esposa e sua filha.
"São os princípios básicos das Nações Unidas", recordou.
Na terça-feira, a Dow Jones, empresa-mãe do The Wall Street Journal, anunciou que recorreu ao Grupo de Trabalho sobre Detenções Arbitrárias da ONU, composto por especialistas independentes, para solicitar a elaboração de um relatório sobre a "detenção arbitrária" do jornalista.
O jornalista foi preso em março na Rússia sob acusação de "espionagem", o que ele nega. Em agosto, um tribunal em Moscou prorrogou sua prisão preventiva até 30 de novembro.
"Acreditem em mim, os Estados Unidos não vão parar até que Evan e Paul (Whelan, um ex-fuzileiro naval dos Estados Unidos) e todos os americanos detidos de forma arbitrária retornem em boa saúde", declarou a embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Linda Thomas-Greenfield.
"Instamos a comunidade internacional e a ONU a estarem do nosso lado, ao lado da justiça, e a condenar as violações flagrantes do Direito Internacional cometidas pela Rússia", acrescentou.
abd/ube/af/atm/dd/mvv