Presidente do México celebra 5º ano de governo destacando conquistas sociais e econômicas

O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, comemorou no sábado (1º) o quinto ano de sua vitória eleitoral com um grande comício, no qual destacou conquistas econômicas e sociais, como valorização da moeda, ajuda aos setores pobres e avanços na autossuficiência energética.

Diante de dezenas de milhares de simpatizantes que lotaram o Zócalo, a principal praça da Cidade do México, López Obrador disse que o peso mexicano "é a moeda que mais se valoriza no mundo em relação ao dólar", enquanto a dívida pública "não cresceu" em termos de PIB, apesar das turbulências globais, como a pandemia de coronavírus e a guerra na Ucrânia.

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"Nossa política econômica melhorou o poder de compra das famílias e fortaleceu o mercado interno", destacou o presidente de esquerda.

Desde o início do ano, o peso se valorizou 13,6%, segundo dados do Banco Central do México, enquanto a dívida pública representa hoje 45,4% do PIB, contra 44,9% em 2018, no início do atual governo.

López Obrador também destacou os planos massivos de apoio social implementados na sua gestão, lembrando que "pelo menos um programa de bem-estar atinge diretamente, hoje, 30 milhões de lares".

Nesse sentido, anunciou um aumento de 25% na aposentadoria em janeiro de 2024.

Ele também destacou o resgate das estatais Petróleos Mexicanos (Pemex) e Comissão Federal de Eletricidade (CFE), dois pilares de sua agenda de governo que tem buscado devolver ao Estado a tutela do setor energético, considerando-o um baluarte da soberania.

"Antes de deixarmos o governo, vamos alcançar a autossuficiência energética", disse López Obrador.

Sobre o combate ao narcotráfico e à criminalidade, questões pendentes do governo da chamada "quarta transformação", o presidente garantiu que, em sua administração, não se ordenam massacres, nem torturas, nem se tolera a violação dos direitos humanos.

"Tampouco existe hoje, no México, um narcoestado, como nós sofremos", acrescentou López Obrador.

O México registrou mais de 350.000 assassinatos, a maioria atribuídos a cartéis de drogas, desde o lançamento de uma controversa estratégia militar antidrogas em dezembro de 2006.

jla/ag/tt/dd

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