EUA reforça apelo por 'libertação imediata' de jornalista do WSJ preso na Rússia

Os Estados Unidos reforçaram, nesta terça-feira (23), o apelo pela libertação do jornalista Evan Gershkovich, do Wall Street Journal, preso na Rússia, depois que sua prisão preventiva foi estendida até 30 de agosto.

"Continuamos a reivindicar sua libertação imediata, assim como a libertação imediata de Paul Whelan", disse à imprensa o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, referindo-se ao jornalista e ao ex-fuzileiro naval detidos na Rússia.

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Nesta terça, um tribunal russo prorrogou por três meses a prisão preventiva imposta ao jornalista americano, detido em março por acusações de "espionagem". O repórter nega.

"O tribunal aceitou o pedido dos investigadores para prorrogar a medida de prisão preventiva até 30 de agosto", informou a Justiça à agência estatal de notícias RIA Novosti.

Esta decisão corresponde ao pedido feito pelos serviços de segurança russos (FSB).

O Kremlin afirma que Gershkovich foi detido "em flagrante delito", sem divulgar provas, já que o caso foi classificado como secreto.

Entre as acusações, está a de coletar informações sobre a indústria de defesa russa.

Gershkovich, sua família, o The Wall Street Journal e as autoridades americanas negam as acusações contra ele. Se for considerado culpado, o repórter pode ser condenado a uma pena de 20 anos de prisão.

Ex-fuzileiro naval, Paul Whelan foi preso em 2018 e sentenciado dois anos depois também por suspeita de espionagem. Ele cumpre pena de 16 anos de prisão na colônia prisional número 17, na Monróvia (centro da Rússia).

sct/dw/tt/aa/mvv

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