TotalEnergies assina projeto de armazenamento de CO2 com Dinamarca

A gigante francesa do petróleo TotalEnergies anunciou, nesta segunda-feira (6), que ganhou duas licenças na Dinamarca para um projeto de "enterrar" CO2 no fundo do mar, com o objetivo de tratar 5 milhões de toneladas por ano até 2030.

O Mar do Norte é adequado para este tipo de projeto, uma vez que seu subsolo tem as características geológicas necessárias e, na região, há inúmeros gasodutos e locais de armazenamento de resíduos.

É + que streaming. É arte, cultura e história.

+ filmes, séries e documentários

+ reportagens interativas

+ colunistas exclusivos

As licenças concedidas à TotalEnergies cobrem uma área de mais de 2.000 km2, a cerca de 250 quilômetros da costa oeste da Dinamarca.

A captura e o armazenamento de carbono (CCS, na sigla em inglês) ainda é um empreendimento caro e incipiente que busca "enterrar" esse gás que contribui para o aquecimento global. As empresas de petróleo e a indústria pesada são grandes emissores de CO2.

A TotalEnergies terá uma participação de 80% neste projeto, chamado Bifrost, junto com a empresa pública Nordsøfonden, que controlará 20%.

Não foram divulgados dados sobre o custo, ou o financiamento deste projeto.

"O subsolo dinamarquês abre as portas para uma nova aventura comercial verde com uma clientela em toda a Europa", disse o ministro do Clima e da Energia, Lars Aagaard.

"A industrialização do armazenamento de CO2 significa que será menos caro para atingirmos nossas metas climáticas", acrescentou, referindo-se à meta da Dinamarca de se tornar neutra em carbono até 2045.

cho-cbw/ico/vk/an/mb/aa/tt

Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente

Tags

clima meio-ambiente energia Dinamarca mar

Os cookies nos ajudam a administrar este site. Ao usar nosso site, você concorda com nosso uso de cookies. Política de privacidade

Aceitar