Suspeito por ataque armado a clube LGBT+ nos EUA é alvo de 305 acusações
O suspeito pelo ataque a tiros contra uma casa noturna LGBTQIA+ nos Estados Unidos que deixou cinco mortos foi denunciado nesta terça-feira (6) com 305 acusações criminais, incluindo vários homicídios.
Anderson Lee Aldrich, de 22 anos, está sob custódia desde o atentado de 20 de novembro ao Club Q em Colorado Springs, no noroeste do país, um ataque que também resultou em 18 pessoas feridas.
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O suspeito, que se declarou não-binário de acordo com os advogados, compareceu ao tribunal nesta terça-feira para enfrentar as acusações.
Entre elas, 10 acusações de homicídio em primeiro grau (duas para cada vítima fatal), uma de homicídio doloso e outra de homicídio com extrema indiferença. Essas acusações podem levar à prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional.
Nos Estados Unidos, é comum que os promotores apresentem várias acusações pelo mesmo crime.
Aldrich também enfrenta 86 acusações de tentativa de homicídio em primeiro grau, bem como dezenas por crime de ódio e agressão.
O suspeito compareceu à audiência vestindo o uniforme amarelo da prisão. De barba, Aldrich parecia ter se recuperado dos ferimentos que sofreu quando um dos clientes do Club Q interveio para tentar impedi-lo.
O veterano militar Richard Fierro, que estava com a esposa no local, contou em entrevistas que pegou a arma do atirador e a usou para controlar Aldrich.
Esse ataque armado deixou a comunidade LGBTQIA+ de Colorado Springs de luto, levando a pequena cidade ao limite.
Detalhes sobre o suspeito que vieram à tona após o ataque revelaram uma vida caótica, marcada por uma infância instável nas mãos de pais que sofriam com o abuso de drogas.
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