Lula se reunirá com Biden depois da posse, diz Amorim

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai esperar ser empossado, em 1º de janeiro, para viajar aos Estados Unidos e se reunir com Joe Biden, informou nesta segunda-feira (5) o assessor do presidente eleito para assuntos internacionais, Celso Amorim.

Lula se reuniu em Brasília com o conselheiro de Segurança de Biden, Jake Sullivan, e recebeu o convite oficial para visitar a Casa Branca, em um primeiro encontro com um representante do alto escalão do governo americano desde a vitória do petista no segundo turno das eleições presidenciais, em 30 de outubro.

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Sullivan comentou que "Biden estaria disposto a receber o presidente Lula, inclusive antes da posse", disse a jornalistas Celso Amorim, que foi ministro das Relações Exteriores nos dois primeiros mandatos de Lula (2003-2010).

Segundo o ex-chanceler, Lula "valorizou muito" o interesse da Casa Branca em recebê-lo o quanto antes, mas disse que é mais provável que o encontro "aconteça logo no início do ano, já em uma visita oficial".

Na última sexta-feira, o próprio Lula disse que a reunião com Biden poderia acontecer em 12 de dezembro, quando será diplomado como presidente eleito pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

"Estou animado para conversar com o presidente Biden e aprofundar a relação entre nossos países", tuitou Lula após o encontro com Sullivan.

No Instagram, publicou uma foto em que aparece apertando a mão do conselheiro de Segurança americano. "O Brasil está voltando a ser respeitado pelo mundo", escreveu na legenda.

Em outra imagem, Lula segura uma camisa da seleção americana de futebol, enquanto Sullivan tem nas mãos uma caixa de presente, enfeitada com uma fita com as cores do Brasil.

Durante quase duas horas, Lula e Sullivan tiveram uma "conversa muito ampla" sobre temas regionais e mundiais, indicou Amorim, que participou do encontro.

Entre os temas abordados estiveram a cooperação e o desenvolvimento em tecnologia verde, a guerra na Ucrânia, o combate às mudanças climáticas e as maneiras de "fortalecer a democracia" na América Latina.

O representante americano também tem previsto se reunir com membros do governo do presidente em fim de mandato, Jair Bolsonaro (PL).

rsr/app/gm/am/mvv

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