Autoridades russas encontram 2.500 focas mortas nas praias do Mar Cáspio
Ao menos 2.500 focas mortas foram encontradas em praias russas do Mar Cáspio, segundo dirigentes locais, que não divulgaram mais detalhes sobre a morte dos mamíferos de uma espécie protegida.
Os corpos foram encontrados ao longo de dezenas de quilômetros no litoral do Daguestão, assinalou na noite de domingo (4) o Ministério de Ecologia desta república russa do Cáucaso.
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Cientistas estão examinando os cadáveres das focas, detalhou a mesma fonte.
Svetlana Radionova, responsável do Serviço Federal de Supervisão de Recursos Naturais da Rússia, considerou que a "principal" causa da morte das focas seria asfixia por emissão de gás no fundo do Mar Cáspio.
Em entrevista para a emissora de televisão Rossiya 24, Radionova disse que será preciso esperar até o fim de semana para dispor dos primeiros resultados das análises e determinar se a contaminação da água poderia ser uma das causas.
A responsável também lembrou que uma catástrofe natural parecida tinha ocorrido no fim de 2020, quando 2.000 focas foram encontradas mortas nas praias do Daguestão e do país vizinho Azerbaijão.
A foca do Cáspio é a única espécie presente neste mar fechado e sua sobrevivência está ameaçada por causa da poluição e da caça furtiva.
No início do século XX, havia mais de um milhão de focas do Cáspio, mas, atualmente, restam apenas 68.000, segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN).
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