EUA anuncia novas sanções contra o Irã após ciberataques na Albânia

Os Estados Unidos anunciaram, nesta sexta-feira (9), novas sanções contra o Irã, em particular contra o Ministério da Inteligência e Segurança, acusado de um ataque cibernético contra a Albânia, aliada na Otan.

"Não vamos tolerar a crescente agressividade do Irã contra os Estados Unidos e seus aliados", declarou o subsecretário do Tesouro americano, Brian Nelson, em comunicado anunciando as medidas.

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A Albânia acusa o Irã de ser responsável por um ataque cibernético em 15 de julho para paralisar serviços públicos e acessar dados em sistemas governamentais, mas que não causou grandes danos.

Os Estados Unidos atribuíram sua autoria ao Ministério da Inteligência iraniano.

"O ataque cibernético do Irã contra a Albânia viola as normas de comportamento estatal responsável no ciberespaço em tempos de paz, incluindo a regra de evitar danos à infraestrutura crítica que fornece serviços aos cidadãos", disse Nelson.

O Tesouro considera que o Ministério da Inteligência iraniano dirige várias redes de espionagem cibernética, hacking e ransomware (sequestro de dados), que consiste em restringir o acesso a arquivos do sistema operacional e exigir um resgate em troca do levantamento do bloqueio.

O Tesouro aponta para um grupo iraniano ativo, chamado "MuddyWater", que acusa de organizar campanhas cibernéticas desde 2018 para roubar e sequestrar dados confidenciais.

MuddyWater realizou um ataque cibernético contra entidades governamentais turcas no final de 2021, afirmou.

Além de tentar danificar a infraestrutura, hackers iranianos são acusados pelos Estados Unidos de vazar documentos do governo albanês e informações pessoais sobre alguns cidadãos.

Na quarta-feira, Tirana cortou relações diplomáticas com Teerã devido a este ataque cibernético.

As sanções dos Estados Unidos visam congelar quaisquer bens em território americano daqueles designados, incluindo o chefe do Ministério da Inteligência iraniano, Esmail Khatib, e proibir qualquer pessoa ou empresa americana, incluindo bancos internacionais, de fazer negócios com eles.

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