Supostos jihadistas matam 17 soldados e 4 civis no Mali

Pelo menos 17 soldados e quatro civis morreram em um ataque atribuído a jihadistas no norte do Mali, perto das fronteiras com Burkina Faso e Níger, que também deixou nove militares desaparecidos, afirmou o exército nesta segunda-feira (8).

O balanço é "ainda provisório e suscetível a evoluir", segundo o comunicado do exército, que disse ter abatido sete inimigos possivelmente do Estado Islâmico no Grande Saara, que se beneficiavam do apoio de drones e artilharia com o uso de explosivos e veículo-bomba.

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"As operações clandestinas e não coordenadas de sobrevoo registradas pelas forças armadas malinesas ontem, domingo, confirmam a tese de que os terroristas contaram com um maior apoio e técnica externa", disse o exército.

O Estado-Maior informou sobre 22 feridos em suas fileiras e significativas perdas materiais, como três veículos destruídos e outros danificados e danos nas instalações militares e em casas de civis.

Do outro lado, além de sete executados, o exército cita "um número desconhecido de mortos e feridos levados pelos agressores".

O ataque ocorreu no setor de Tessit, no lado malinês da zona da tríplice fronteira, uma imensa região rural que escapa ao controle do Estado e é cenário frequente de confrontos e ataques.

O grupos afiliados à Al-Qaeda na área, reunidos sob o Grupo de Apoio ao Islã e aos Muçulmanos, enfrentam ali o Estado Islâmico no Grande Saara, ligado ao Estado Islâmico, para controlar esse lugar estratégico e rico em ouro.

O Mali, um país pobre localizado na instável região do Sahel, sofre desde 2012 uma grave crise de segurança após a explosão de insurreições independentistas e jihadistas no norte.

kt-amt/ybl/dbh/atm/ic/rpr

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