Israel pede dissolução de comissão de inquérito da ONU após comentários antissemitas

O primeiro-ministro israelense, Yair Lapid, pediu, neste domingo (31), ao secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, que dissolva uma comissão de inquérito após de supostas declarações antissemitas de um de seus membros.

Em uma entrevista recente, um dos três especialistas da comissão sobre supostas violações dos direitos humanos no conflito israelo-palestiniano, o indiano Miloon Kothari, se referiu a um "lobby judaico" que gasta "muito dinheiro tentando nos desacreditar". Também questionou a legitimidade da adesão de Israel à ONU.

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"Essas declarações antissemitas são uma mancha para toda a ONU", escreveu Lapid em uma carta a Guterres.

O primeiro-ministro pediu "a expulsão imediata de três membros da comissão" e a sua "dissolução", pois considera que "alimenta" o antissemitismo.

Na sexta-feira, a embaixadora israelense no Conselho de Direitos Humanos da ONU, Meirav Eilon Shahar, escreveu ao presidente da instância, o argentino Federico Villegas, em protesto contra esses "comentários ultrajantes, alguns dos quais são claramente antissemitas".

Em um relatório publicado em 7 de junho, a comissão concluiu que a ocupação israelense dos territórios palestinos e a discriminação contra a população palestina são "as principais causas" das tensões e instabilidade recorrentes.

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