Disparos de capacetes azuis na RD Congo deixam dois mortos na fronteira com Uganda

Tiros de capacetes azuis em um posto de fronteira com Uganda causaram duas mortes no leste da República Democrática do Congo, declarou a missão da ONU no país (Monusco) e um funcionário local.

"Militares da Brigada de Intervenção da força Monusco abriram fogo por motivos não explicados e forçaram a entrada no posto fronteiriço", explicou Monusco em comunicado.

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"Este grave incidente causou perdas humanas e ferimentos graves", lamentou a missão da ONU.

"O balanço é de dois mortos", explicou, por sua vez, um funcionário da sociedade civil em Kasindi, que também mencionou 14 feridos.

Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostrou vários homens, pelo menos um com uniforme da polícia e outro com uniforme do exército, avançando em direção ao veículo da ONU no posto de controle de Kasindi.

Esta cidade está localizada no leste da RD Congo, no território de Beni, fronteira com Uganda.

Após uma troca verbal, os capacetes azuis parecem abrir fogo e cruzar a barreira com a fronteira de Uganda com o veículo.

No início da semana, três capacetes azuis e mais de uma dúzia de pessoas morreram durante protestos contra a missão da ONU em várias cidades na fronteira com Uganda.

Os manifestantes criticam a Monusco por sua incapacidade de deter a violência e os ataques de centenas de grupos armados ativos no leste do país africano.

Presente na RDC desde 1999, a Monuc (Missão da ONU no Congo), que se tornou Monusco (Missão da ONU para a Estabilização na RDC) em 2010, conta atualmente com mais de 14.000 capacetes azuis e um orçamento anual de 1 bilhão de dólares.

sm-mbb/cl/grp/eg/ap

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