Supremo Tribunal espanhol confirma condenações de ex-líderes socialistas em grande caso de corrupção

O Supremo Tribunal da Espanha confirmou as condenações de ex-líderes na Andaluzia do partido socialista do presidente do governo Pedro Sánchez, condenados em 2019 em um dos maiores escândalos de corrupção da Espanha moderna, informou o tribunal nesta terça-feira (26).

O Supremo Tribunal ratificou a decisão de primeira instância de novembro de 2019, que condenou 19 ex-funcionários socialistas de alto escalão do governo regional da Andaluzia pelo grande escândalo originado na distribuição opaca e clientelista de centenas de milhões de euros de ajuda pública, procedentes de um fundo para desempregados e empresas em crise.

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Com esta decisão do Supremo Tribunal, José Antonio Griñán (76 anos), que foi presidente regional da Andaluzia de 2009 a 2013, ex-ministro regional das Finanças e ex-ministro, terá de cumprir seis anos de prisão e 15 anos de desqualificação por desvio de verbas públicas e prevaricação.

Seu antecessor, o histórico presidente andaluz (1990-2009) e o ex-ministro Manuel Chaves (77 anos) cumprirá nove anos de inabilitação para cargos ou empregos públicos por prevaricação, assim como outra ex-ministra e ex-conselheira da Fazenda de Andaluzia, Magdalena Álvarez (70 anos), que recebeu sentença semelhante em 2019.

Na decisão anunciada nesta terça-feira, o Supremo Tribunal modificou algumas das sentenças: decidiu absolver três condenados à inabilitação por prevaricação e reduziu a pena de sete para três anos de prisão contra uma quarta pessoa por peculato e prevaricação.

Essas sentenças foram um duro golpe para o socialismo andaluz, que governou a região mais populosa da Espanha por 36 anos ininterruptos até janeiro de 2019, quando foi destituída do poder pelos conservadores do Partido Popular (PP).

Quando a primeira sentença foi emitida, o governo de Pedro Sánchez afirmou que estes eram eventos passados que não afetaram a atual liderança do Partido Socialista.

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