Exército de Israel destrói casas de dois palestinos acusados de matar colono israelense

As forças israelenses demoliram as casas de dois palestinos acusados de matar um colono israelense em abril na entrada de um assentamento na Cisjordânia ocupada com um caminhão-trator e explosivos nesta terça-feira (26).

A casa de Yehya Meri foi destruída com explosivos, segundo jornalistas da AFP no local, e a de Yusef Asi com caminhões, segundo a agência oficial palestina Wafa.

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"As demolições ocorreram depois que o recurso das famílias dos terroristas foi rejeitado pelo Supremo Tribunal de Israel", disse o exército. "Centenas de palestinos provocaram distúrbios violentos" durante as demolições, acrescentou.

Em 29 de abril, o guarda Vyacheslav Golev, que estava de serviço em um dos portões de um assentamento no norte da Cisjordânia, foi morto a tiros. No dia seguinte, as forças israelenses prenderam dois homens armados palestinos acusados de realizar o ataque.

Israel, cujo exército ocupa a Cisjordânia, um território palestino, desde 1967, destrói regularmente as casas de palestinos acusados de ataques mortais contra israelenses. O governo defende o efeito dissuasivo dessas demolições, mas os críticos dessa prática a denunciam como uma forma de punição coletiva que atinge as famílias. Cerca de 475.000 colonos israelenses vivem na Cisjordânia, onde vivem 2,9 milhões de palestinos.

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