G7 pede a países e empresas com reservas de alimentos que ajudem a aliviar a escassez

As sete potências do G7, reunidas na Alemanha, pediram nesta terça-feira (28) aos países e empresas com "grandes reservas de alimentos" que ajudem a aliviar a escassez de produtos "sem distorcer os mercados".

"Como recurso a curto prazo, pedimos aos sócios que têm reservas importantes de alimentos, assim como ao setor privado, que disponibilizem os alimentos sem distorcer os mercados, inclusive apoiando a estratégia de compra do Programa Mundial de Alimentos", pediu o G7, que encerra nesta terça-feira a reunião de cúpula no Castelo de Elmau (sul da Alemanha), em um comunicado.

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Os líderes do G7 se comprometeram com uma ajuda adiciona de 4,5 bilhões de dólares para lutar contra a insegurança alimentar, o que eleva o total dos esforços este ano a quase US$ 14 bilhões, segundo o documento.

O G7 também reiterou o "apelo urgente à Rússia para que acabe, sem condições, com o bloqueio dos portos ucranianos no Mar Negro, a destruição das infraestruturas portuárias, de transporte, de silos e terminais de cereais".

O grupo de economias avançadas também pediu a Moscou que interrompa a "apropriação ilegal" de produtos e equipamentos agrícolas na Ucrânia e acabe com qualquer atividade que obstrua a produção e exportação ucraniana de alimentos ucranianos.

Estas ações podem apenas ser consideradas como um ataque com motivação geopolítica contra a segurança alimentar mundial", denunciou o G7.

A invasão russa da Ucrânia e o bloqueio imposto aos portos do Mar Negro provocaram uma alta dos preços dos alimentos e a disparada da inflação em todo o mundo.

A Rússia nega impedir a passagem de navios e culpa as sanções ocidentais de provocar a crise alimentar.

mat/smk/mis-an/zm/fp

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G7 cúpula política economia alimentação

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