Venezuela prendeu americano que tentou entrar no país clandestinamente, diz líder chavista

Um cidadão americano não identificado foi detido pelas autoridades da Venezuela ao tentar entrar clandestinamente no país através da fronteira terrestre com a Colômbia, informou nesta segunda-feira (13) Diosdado Cabello, deputado considerado o número dois do chavismo.

"Essa semana foi capturado no estado de Táchira um cidadão norte-americano tentando entrar na Venezuela (...) de forma clandestina", disse Cabello na coletiva de imprensa do Partido Socialista Unido de Venezuela (PSUV), que está no poder e do qual é vice-presidente.

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"Isso não é nada bom, nada bom, tem seus planos contra nosso país. Alertamos sobre esse assunto", a segurança nacional, continuou.

O líder chavista não revelou a identidade do homem detido nem onde está preso. Tampouco informou quais crimes são atribuídos a ele.

Autoridades venezuelanas detiveram em fevereiro de 2021 o cubano-americano Jorge Alberto Fernández, que permaneceu na prisão até março deste ano, quando foi libertado após uma inesperada reunião entre altos funcionários do governo de Joe Biden e o presidente Nicolás Maduro em Caracas.

Fernández foi preso quando tentava ingressar no país por meio do estado fronteiriço Tcáchira e foi acusado de "terrorismo".

Segundo a ONG Coalizão pelos Direitos Humanos, que denunciou o caso, o cubano-americano foi preso "por carregar um drone". Fernández disse que estava fazendo turismo e foi interceptado por militares em uma barreira.

Outro americano, o ex-fuzileiro Matthew Heath, está também detido sob acusação de "terrorismo" por supostamente planejar ataques contra instalações petroleiras e elétricas.

Além disso, estão atrás das grades cinco ex-diretores da refinaria Citgo, quatro americanos e outro com residência permanente. Washington exige a libertação de todos.

Maduro e seu entorno acusam frequentemente os Estados Unidos de planejar atentados contra eles, inclusive magnicídios.

O presidente rompeu relações em 2019 depois que Washington não reconheceu sua reeleição por considerá-la fraudulenta, reconhecendo em vez disso como presidente interino o opositor Juan Guaidó.

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