"Não somos invencíveis", diz Scaloni antes de enfrentar a Itália em Wembley

O técnico da seleção argentina, Lionel Scaloni, preferiu diminuir o clima de euforia em torno da 'Albiceleste' por conta de sua série de 31 jogos seguidos sem perder e pediu aos seus jogadores que não fiquem confiantes demais e que tampouco se deixem levar pelos nervos se o time perder nesta quarta-feira´para a Itália na 'Finalíssima'.

"É uma das coisas que gosto de falar e transmitir ao país. O importante aqui é não se sentir invencível. Sentir que somos os campeões, sim, é bom que as pessoas gostem do que foi conquistado, mas o caminho continua", disse em entrevista coletiva no estádio de Wembley, em Londres, o técnico da seleção campeã da Copa América de 2021.

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"Não podemos nos acomodar com isso. É preciso competir e jogar amanhã. É um jogo em que há o risco de derrota. Me intriga como tudo está tão bom e como treinador eu não posso deixar que ninguém relaxe, porque está apenas começando", destacou.

"Não somos invencíveis. Podemos competir com qualquer um, mas não podemos ficar confiantes demais", disse ele.

No último jogo das eliminatórias da Copa do Mundo, o empate em 1 a 1 contra o Equador, a Argentina igualou seu recorde oficial de jogos consecutivos sem perder, os 31 que a 'Albiceleste' havia conquistado sob o comando de Alfio Basile há três décadas.

Caso não perca nesta quarta-feira, vai ultrapassar essa marca. Mas além dessa conquista, Scaloni relativizou os números e enfatizou que o grande objetivo deste ano de 2022 é acima de tudo a Copa do Mundo no Catar.

"Gostaríamos de ganhar, é um troféu, um título, mas o mais importante é a meta entre agora e novembro. Continuar com a linha de jogo que estamos tendo é o principal objetivo", disse.

"Jogar com esta camisa significa sempre entrar em campo para jogar de igual para igual e dar o máximo. Independentemente de vencermos a Itália ou não, o importante é continuar o caminho que estamos traçando", insistiu.

Lionel Scaloni também destacou a importância de a Argentina finalmente poder enfrentar uma grande potência europeia, já que sua sequência de jogos foi conquistada principalmente em nível regional, sem enfrentar um dos grandes do outro lado do Atlântico.

"É sempre importante enfrentar os melhores e aquele que venceu a última Eurocopa. A importância deste jogo é que você tem que enfrentar os melhores e a Itália está entre eles. Além de um título em jogo, estou interessado em poder enfrentar a Itália", salientou o técnico argentino, sem perder de vista o objetivo de chegar à Copa do Mundo (21 de novembro a 18 de dezembro) da melhor maneira possível.

O fato de a Itália não estar classificada para o Mundial do Catar-2022 não diminui o potencial para Scaloni.

"Imerecidamente, ficou de fora da Copa do Mundo. É a vencedora da Eurocopa, há menos de um ano. Uma equipe do mais alto nível, que fez as coisas muito bem. A Itália ficou de fora da Copa apenas porque a bola não entrou (na derrota por 1 a 0 contra a Macedônia do Norte, em jogo da repescagem em março). Fez um trabalho formidável, seu treinador (Roberto Mancini) deu à Itália uma entidade que não tinha havia muitos anos", disse Scaloni sobre o adversário desta quarta-feira. Para o técnico argentino, a chave para chegar à vitória é que seus homens "façam seu jogo" e "confiam que pode dar certo".

dr/psr/aam

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