Rússia afirma que se preparou para crise de alimentos antes da ofensiva na Ucrânia

O Kremlin afirmou nesta quinta-feira (19) que a Rússia se preparou desde o final de 2021 para a crise de alimentos que afeta o mundo com o conflito na Ucrânia, iniciado em fevereiro de 2022.

"A principal causa da fome no mundo neste ano são as medidas econômicas impensadas dos Estados Unidos e da UE", disse um conselheiro do Kremlin, Maxim Oreshkin, durante um fórum de jovens em Moscou, em referência às sanções contra a Rússia, que minam sua capacidade de exportar fertilizantes e trigo.

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Oreshkin destacou, segundo as agências de notícias russas, que o presidente Vladimir Putin preparou o país para as consequências de uma crise alimentar mundial a partir do final de 2021, ou seja, antes da ofensiva contra a Ucrânia que começou em fevereiro de 2022 e quando o temor de um conflito já provocava o aumento dos preços dos alimentos.

Putin "entendeu que as questões (alimentares) poderiam afetar a Rússia. Por este motivo, começamos desde o fim do ano a preparar a Rússia de maneira ativa para a fome no mundo", acrescentou.

Na época, a Rússia já enfrentava a inflação dos preços dos alimentos e adotou restrições ou tarifas sobre as exportações de cereais, óleos e fertilizantes.

Moscou afirma que não foi o conflito na Ucrânia, um dos principais exportadores mundiais de trigo, que provocou a crise de alimentos, e sim as sanções ocidentais tomadas em represália.

bur/meb/pc/fp

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