Primeiro-ministro da Hungria critica o 'suicídio' do Ocidente
O primeiro-ministro húngaro, o nacionalista Viktor Orban, denunciou nesta segunda-feira (16) o "suicídio" do Ocidente e reiterou suas reservas às sanções contra a Rússia, durante sua cerimônia de posse no Parlamento.
Uma "onda suicida" agita "o mundo ocidental", que "testa o programa da Grande Substituição", disse o chefe de governo, de 58 anos, se referindo a uma teoria da conspiração da extrema-direita que afirma que as elites estão organizando a substituição das populações europeias por imigrantes de outros continentes.
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Esse "programa quer substituir as crianças cristãs que desaparecem por imigrantes de outras civilizações" e "vejo a loucura" das teorias de gênero da mesma forma, acrescentou.
Orban venceu as eleições parlamentares no início de abril e foi nomeado para um quarto mandato consecutivo após ser reeleito por 133 dos 199 votos do Parlamento.
O primeiro-ministro descreveu a Hungria como um "refugio de sensatez" onde a "bênção de Deus segue sendo importante" e "o último bastião, junto com a Polônia, do cristianismo conservador no Ocidente", enquanto "a União Europeia se rendeu".
A Hungria rejeita o sexto pacote de sanções contra a Rússia pela guerra na Ucrânia devido à falta de garantias sobre a manutenção do fornecimento de hidrocarbonetos e na segunda-feira estimou o custo de parar de comprar petróleo russo entre 15 e 18 bilhões de euros.