Polícia chinesa reprime "boatos" de confinamento em Pequim por covid-19

Uma mulher está no alvo das autoridades depois de divulgar "boatos" sobre um suposto confinamento em Pequim devido aos casos de covid-19, o que provocou pânico e uma corrida dos moradores aos supermercados, anunciou nesta sexta-feira (13) a polícia chinesa.

Pequim registra há várias semanas um foco de coronavírus, com entre 40 e 80 novos casos diários.

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Os restaurantes e cafés não recebem clientes e a maioria dos estabelecimentos comerciais, cinemas e academias estão fechados, mas a grande maioria dos 22 milhões de habitantes da capital chinesa podem sair de suas casas, com exceção de alguns bairros confinados.

As mensagens divulgadas na quinta-feira nas redes sociais afirmavam que autoridades pretendiam decretar um confinamento de maneira iminente.

O boato gerou um movimento acima do normal nos supermercados, com os moradores em busca de alimentos e produtos de primeira necessidade.

"A mensagem foi divulgada em larga escala nas redes sociais, o que perturbou gravemente a ordem pública e teve efeitos nefasto", afirmou a polícia de Pequim na plataforma Weibo.

A mulher de 38 anos suspeita de divulgar a mensagem "é objeto de medidas penais coercitivas", informaram as forças de segurança, sem revelar detalhes.

As medidas podem incluir a detenção, prisão domiciliar ou liberdade condicional à espera de julgamento.

Nesta sexta-feira, o ministério da Saúde anunciou 50 novos casos de covid.

Em Xangai (leste), cidade muito afetada pelo atual surto de covid-19 e onde a maioria dos 25 milhões de habitantes estão em confinamento desde abril, os casos de coronavírus estão em queda.

Nesta sexta-feira as autoridades anunciaram 2.100 novos casos positivos, contra 25.000 por dia no fim de abril.

ehl/bl/pc/fp

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