Represália de narcotraficantes por extradição de 'Otoniel' deixa oito mortos na Colômbia

Oito mortos e centenas de populações colombianas paralisadas sob a mira de armas e ameaças nas redes sociais deixam a investida lançada pela quadrilha do chefe do narcotráfico extraditado Otoniel, em meio à campanha para as eleições presidenciais de 29 de maio, segundo autoridades.

Apesar da mobilização militar, o Clã do Golfo completou nesta segunda-feira cinco dias de "paralisação armada" em uma vasta área do norte da Colômbia. Embora o maior dano tenha sido causado nas estradas, onde quase 190 veículos foram incendiados, os pistoleiros mataram oito pessoas, incluindo três civis. Também na ofensiva caíram três militares e dois policiais.

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O episódio mais recente ocorreu nesta segunda-feira, no município de Santa Fé de Antioquia, onde, segundo o Exército, uma "caravana humanitária" escoltada pelas tropas foi atacada com explosivos. "Um soldado e um integrante da Polícia Nacional foram mortos" e mais quatro membros da força pública ficaram feridos, informou o comando militar.

Na maior demonstração de força do narcotráfico nos últimos tempos, o Clã do Golfo também interrompeu as atividades em centenas de municípios de nove dos 32 departamentos da Colômbia. Diante da ameaça, localidades de Antioquia, Chocó, Córdoba, Sucre e Bolívar - os departamentos mais afetados - optaram pelo confinamento.

Nesta segunda-feira, o presidente Iván Duque prometeu uma resposta mais dura contra a organização, que, segundo estimativas oficiais, movimenta entre 30% e 60% da cocaína produzida no país, maior fornecedor mundial dessa droga.

das/vel/gm/lb

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