Petro suspende viagem na Colômbia por suspeita de complô para assassiná-lo

O senador e candidato da esquerda à Presidência da Colômbia, Gustavo Petro, favorito às eleições presidenciais de maio, suspendeu uma viagem à região cafeeira do país devido à suspeita de um complô de atentado contra sua vida, denunciou nesta terça-feira (2) sua equipe de campanha em um comunicado.

Petro, de 62 anos, líder das intenções de voto às eleições de 29 de maio, segundo várias pesquisas de opinião, tinha previsto visitar o eixo cafeeiro, no centro-oeste do país, na quarta e na quinta-feira, como parte de sua agenda de campanha.

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No entanto, seu esquema de "segurança recebeu informação de primeira mão de fontes na região", segundo a qual "o grupo criminoso La Cordillera estaria planejando atentar contra a vida do candidato", destacou sua equipe de campanha.

Nem a polícia, nem nenhuma outra autoridade se pronunciou sobre a denúncia.

La Cordillera é uma organização paramilitar "dedicada ao narcotráfico e à pistolagem", de acordo com a declaração pública.

Petro, um ex-guerrilheiro que combateu o Estado colombiano antes de assinar a paz em 1990, manifestou em várias ocasiões preocupação com sua segurança.

Acompanhado de um forte dispositivo de segurança, o candidato da coalizão de esquerda Pacto Histórico, realiza uma intensa campanha nas redes sociais e em praça pública com vários comícios ao dia.

As pesquisas de opinião o dão como o vencedor do pleito, embora não apontem que ele vá obter mais de 50% dos votos de que precisa para evitar ir para o segundo turno em 19 de junho.

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Colômbia eleições Gustavo Petro

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