Depois do Fatah, Hamas reivindica ataque a colônia israelense na Cisjordânia
O movimento islamista palestino Hamas reivindicou, nesta segunda-feira (2), a autoria de um ataque cometido na sexta-feira no qual morreu um guarda israelense de um assentamento judaico na Cisjordânia ocupada, dois dias depois de o movimento rival Fatah fazer o mesmo.
"Assumimos a responsabilidade total do ataque heroico realizado por nossos combatentes na sexta-feira no assentamento chamado de Ariel e que levou à morte de um oficial", afirmaram as Brigadas Ezzedin al Qassam, o braço armado do Hamas - movimento que governa a Faixa de Gaza -, em um comunicado.
Dois agressores mataram a tiros um guarda israelense que estava posicionado em frente a um dos acessos do assentamento israelense de Ariel, situado no norte da Cisjordânia, um território palestino ocupado por Israel desde 1967.
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AssineNo sábado, as Brigadas dos mártires de Al Aqsa, braço armado do partido Fatah, do presidente palestino Mahmoud Abbas, reivindicaram a autoria do ataque.
As forças israelenses haviam anunciado no sábado a detenção de dois suspeitos no vilarejo palestino de Qarawat Bani Hassan, a noroeste de Ariel. Os agressores fugiram após os disparos.
Em sua nota, as Brigadas Ezzedin al Qassam confirmaram que os dois palestinos detidos eram combatentes do Hamas.
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