Troca de prisioneiros 'não representa mudança' na relação Rússia-EUA, diz funcionário americano

Os Estados Unidos não esperam nenhuma melhora nas relações com a Rússia e devem manter o apoio total à Ucrânia, apesar da troca de prisioneiros com Moscou anunciada na quarta-feira (27), disse um funcionário do governo americano.

"Não representa nenhuma mudança, zero, da nossa estratégia diante da espantosa violência na Ucrânia", afirmou a fonte a jornalistas.

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"As discussões com os russos que levaram a esta troca estiveram estritamente limitadas a esses assuntos, não a uma conversa mais ampla ou ao início de uma", disse, sob anonimato.

O funcionário indicou que Washington teve conversas com Moscou durante meses, apesar da forte deterioração das relações bilaterais após a invasão russa da Ucrânia, em 24 de fevereiro.

Disse também que o ex-fuzileiro naval americano Trevor Reed, condenado em julho de 2020 a nove anos de prisão por supostamente ter atacado agentes da polícia russa enquanto estava bêbado, cuja libertação foi anunciada nesta quarta-feira, parecia estar de bom ânimo e vai retornar aos Estados Unidos.

Por sua vez, Washington liberou o piloto russo Konstantin Yaroshenko, que havia sido detido na Libéria por tráfico de drogas em 2010.

O funcionário americano disse que Yaroshenko estava sob "custódia russa", sem revelar mais detalhes.

Também destacou que Washington seguirá pressionando Moscou para libertar outros americanos detidos, incluindo Paul Whelan, um ex-fuzileiro naval acusado de espionagem pelas autoridades russas.

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EUA Rússia prisioneiros diplomacia Ucrânia

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