Departamento de Estado defende o uso de Biden do termo 'genocídio' diante do ataque russo

O Departamento de Estado americano defendeu a acusação do presidente Joe Biden de que a Rússia está cometendo um genocídio na Ucrânia, ao dizer que as forças russas buscam destruir o país e sua população civil.

Biden lançou a acusação contra as forças do presidente russo, Vladimir Putin, pela primeira vez na terça-feira, acrescentando, no entanto, que caberia aos advogados decidirem se o comportamento da Rússia realmente se qualifica como genocídio.

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"Vou prever que o que o presidente Biden chamou é, em última análise, o que provavelmente vamos encontrar quando conseguirmos reunir todas essas evidências", declarou Victoria Nuland, número três do Departamento de Estado, à CNN.

"Porque o que está acontecendo no terreno não é um acidente", completou. "É uma decisão intencional da Rússia, de suas forças, de destruir a Ucrânia e sua população civil".

A convenção da ONU para prevenir o genocídio, de 1948, define o termo como um crime "cometido com a intenção de destruir, no todo ou em parte, um grupo nacional, étnico, racial ou religioso".

Os estudiosos do direito são cuidadosos ao usar a palavra, e os líderes ocidentais estão divididos em acusar a Rússia de genocídio. O Kremlin classificou a declaração como "inaceitável".

Diplomatas dos EUA tentaram minimizar o impacto dos comentários do presidente, dizendo que o termo foi adotando principalmente por uma posição "moral" e não estritamente legal.

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EEUU conflito Rusia diplomacia genocídio Ucrania Vladimir Putin Joe Biden Victoria Nuland

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