EUA ordena que funcionários do consulado deixem Xangai por causa da covid
Os Estados Unidos ordenaram que todos os funcionários não essenciais em seu consulado em Xangai deixem a cidade chinesa em meio a um surto de covid-19 e um confinamento rígido decretado pelas autoridades, informou um porta-voz da embaixada nesta terça-feira (11).
O Departamento de Estado ordenou a saída de funcionários e suas famílias "devido ao atual surto de covid-19 e ao impacto das restrições relacionadas à resposta da República Popular da China", disse este porta-voz em comunicado.
Seja assinante O POVO+
Tenha acesso a todos os conteúdos exclusivos, colunistas, acessos ilimitados e descontos em lojas, farmácias e muito mais.
AssineA diplomacia americana também expressou "preocupação com a segurança e o bem-estar dos cidadãos americanos aos funcionários da República Popular da China", acrescentou o texto.
O gigante asiático ainda aplica uma política de "zero covid" que consiste em tentar eliminar completamente as infecções por meio de confinamentos rígidos, testes maciços e restrições de viagens.
Xangai, capital econômica do país, aplicou as restrições mais severas decretadas no país desde que o vírus surgiu em Wuhan em 2019, com um confinamento rígido que tem complicado a compra de alimentos, e enviou milhares para centros de quarentena.
A megacidade registrou mais de 23.000 novas infecções na terça-feira e mantém a maioria de seus 25 milhões de habitantes sob confinamento.
A embaixada dos Estados Unidos disse na semana passada que permitiria que seus funcionários não essenciais deixassem a cidade devido a esse surto e alertou seus cidadãos na China sobre as medidas anticovid "arbitrárias" decretadas no país.
O Departamento de Estado agora garante que "a melhor coisa" para os funcionários e suas famílias é "reduzir o número e diminuir as operações enquanto lidamos com as mudanças nas circunstâncias", disse o porta-voz.