Máximo general dos EUA se opõe à remoção do grupo iraniano Quds da lista de organizações terroristas

O chefe do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, general Mark Milley, se pronunciou nesta quinta-feira (7) contra a remoção do grupo iraniano de elite Quds, uma força-chave dos Guardiões da Revolução, da lista de "organizações terroristas", um dos pontos em discussão para relançar o acordo sobre o programa nuclear de Teerã.

"Minha opinião pessoal é que a Força Quds dos Guardiões da Revolução é uma organização terrorista e não aprovo sua remoção da lista de organizações terroristas", disse o oficial militar de mais alto escalão dos EUA quando questionado durante uma audiência no Congresso.

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O Irã pressionou o Departamento de Estado a remover a designação dada aos Guardiões da Revolução como condição para retornar ao Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA), um acordo de 2015 que visava controlar seu desenvolvimento nuclear e impedi-lo de adquirir capacidade armamentística.

O governo anterior de Donald Trump revogou unilateralmente o acordo em 2018 e um ano depois designou os Guardiões da Revolução, o exército ideológico da República Islâmica do Irã, como terrorista.

O presidente Joe Biden tentou salvar o acordo, mas as negociações pararam no mês passado.

As negociações estão sendo lideradas pelo Departamento de Estado; Milley e o Pentágono não estão diretamente envolvidos.

Não ficou claro se Milley estava sugerindo manter a força Quds designada como "terrorista" e remover os Guardiões da Revolução dessa lista.

Em nota sobre o assunto, o Departamento de Estado apontou atos da força de elite iraniana como tentativas de atentados e assassinatos nos Estados Unidos e em outros países.

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EUA conflito Irã segurança militares nuclear defesa

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