Dois policiais mortos em ataque no norte de Israel

Pelo menos dois policiaís morreram e várias pessoas ficaram feridas em um ataque no domingo (27) na cidade de Hadera, no norte de Israel, no dia da visita de autoridades árabes e americanas, informou a polícia.

Dudu Boani, número dois da polícia desta região, indicou que os mortos eram dois policiais e que as forças especiais mataram os autores do ataque, cuja identidade ainda é desconhecida.

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"Dois membros das unidades antiterroristas da Polícia de Fronteira que estavam em um restaurante perto do local do ataque saíram e neutralizaram os agressores", disse uma fonte de segurança israelense à AFP.

Imagens de câmeras de vigilância de Hadera, situada entre as cidades de Tel Aviv e Haifa, transmitidas por canais israelenses, mostraram dois homens atirando com armas automáticas em uma rua. Um repórter da AFP viu um corpo caído no chão.

Logo após o ataque, as forças de segurança estavam inspecionando áreas de Umm al-Fahm, uma cidade árabe a cerca de 20 quilômetros de Hadera, disseram testemunhas.

Em diferentes declarações, os movimentos islâmicos palestinos armados do Hamas e da Jihad Islâmica aplaudiram "a operação heróica de Hadera", sem, no entanto, reivindicar a responsabilidade pelo ataque.

"Dois israelenses morreram em um ataque terrorista", relatou Magen David Adom, o equivalente israelense da Cruz Vermelha, indicando que seis pessoas feridas foram tratadas.

O ataque coincide com a realização de uma cúpula no domingo e na segunda-feira em Israel com os chefes da diplomacia dos Estados Unidos, Egito, Emirados, Bahrein e Marrocos em uma cidade do deserto de Neguev, no sul do país.

O ministro da Defesa, Benny Gantz, se encontrou à tarde com o chefe de polícia e o exército, enquanto o primeiro-ministro, Naftali Bennett, que havia se reunido horas antes em Jerusalém com o secretário de Estado americano, Antony Blinken, estava a caminho de Hadera, indicou seu gabinete.

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Yair Lapid, afirmou que havia "informado" os participantes da cúpula sobre o ataque na cidade de Hadera.

"Todos os ministros das Relações Exteriores condenaram o ataque e transmitiram suas condolências às famílias das vítimas", afirmou.

Quatro pessoas morreram na terça-feira em outro ataque, neste caso com uma faca e veículo kamikaze, na principal cidade do deserto de Negev.

O agressor foi identificado pelas autoridades como Mohammed Abu Al Kiyan, professor da cidade beduína de Hura, no Negev, que já havia sido condenado em 2016 a quatro anos de prisão por planejar viajar à Síria para lutar ao lado do grupo jihadista Estado Islâmico e por defendê-lo.

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