EUA dizem ter espaço para impor custos adicionais à Rússia, sem força militar

Mesmo após o grande volume de sanções imposto contra a Rússia pela invasão da Ucrânia, os Estados Unidos ainda têm espaço para adotar novas medidas retaliatórias, sem a necessidade de recorrer a vias militares, assegurou o assessor de segurança nacional americano, Jake Sullivan.

Em entrevista à repórteres a bordo do avião presidencial, em viagem a Polônia, Sullivan também disse que Moscou pagará um "preço severo" se usar armas químicas, biológicas ou nucleares no país vizinho. Segundo ele, ao contrário das acusações russas, Washington não tem planos de usar armamento químico "em nenhuma circunstância".

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O assessor ressaltou ainda que a Rússia não deveria ser mais um membro do G- 20. De acordo com ele, os americanos não vão pressionar os ucranianos a decidirem uma solução diplomática específica para o conflito. Comentou também que não há indícios de que a China tenha fornecido equipamento militar ao Kremlin.

Sobre o Irã, Sullivan destacou que, se os esforços diplomáticos não funcionarem, os EUA trabalharão com aliados para aumentar a pressão sobre o programa nuclear do país persa.

Reino Unido e China

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, teve conversa "franca e sincera", que durou quase uma hora com o presidente chinês, Xi Jinping, nesta sexta-feira, informou o governo britânico. A "situação" na Ucrânia esteve entre os tópicos discutidos, segundo comunicado. Os líderes concordaram em conversar novamente "em breve".

O premiê também expressou solidariedade para com as vítimas do avião que caiu na China na semana passada. Enquanto Xi desejou os melhores votos para o jubileu da rainha Elizabeth II.

Uma porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da China disse que Xi observou que seu país está "aberto e sincero" para diálogos com o Reino Unido e que reiterou a necessidade por esforços genuínos para promover a paz na Ucrânia.

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