Venezuela investiga morte de indígenas em 'confronto' com militares

O Ministério Público iniciou uma investigação sobre um "confronto" entre indígenas da etnia Yanomami e militares no sul da Venezuela que deixou quatro mortos e cinco feridos, informou nesta quarta-feira (23) o procurador-geral, Tarek William Saab.

Saab anunciou no Twitter a nomeação de promotores para "investigar conjuntamente com especialistas da CICPC - a polícia científica - uma denúncia sobre um confronto entre indígenas e militares" em uma comunidade do Alto Orinoco (estado do Amazonas, na fronteira com a Colômbia e o Brasil).

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"Os promotores foram à comunidade (...) para fazer os exames pertinentes e apurar as responsabilidades que possam surgir", acrescentou o procurador, sem dar números de mortos e feridos.

O governador do Amazonas, Miguel Rodríguez, confirmou que o incidente resultou em quatro mortos e cinco feridos, incluindo dois soldados.

A ONG de direitos humanos PROVEA denunciou na terça-feira que quatro indígenas, três homens e uma mulher, "foram mortos pelas mãos de militares" em um "confronto" ocorrido no domingo.

O confuso evento, segundo nota da PROVEA, teria sido causado por uma disputa por internet.

Um grupo de indígenas, segundo essa versão, foi a um quartel militar da região para "solicitar acesso ao serviço de internet", que lhes foi negado, o que gerou o conflito.

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Venezuela direitos minoria indígenas Tarek Saab

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