Sede da OEA em Washington é iluminada de azul e amarelo em apoio à Ucrânia

O edifício-sede da Organização dos Estados Americanos (OEA) foi iluminado na noite de quinta-feira em azul e amarelo, as cores da bandeira ucraniana, em apoio ao país vítima da invasão russa.

"A OEA é um espaço de paz, diplomacia e resolução pacífica de conflitos. Nosso prédio principal se ilumina em solidariedade à Ucrânia diante da invasão russa", tuitou o secretário-geral da OEA, Luis Almagro.

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A mensagem, publicada apenas em inglês, inclui quatro fotografias da fachada iluminada do prédio da OEA, localizado no centro de Washington, a 200 metros da Casa Branca e na área da monumental esplanada da capital norte-americana.

"Os Estados Unidos estão orgulhosos de estar ao lado da OEA em apoio ao bravo povo da Ucrânia em sua luta pela liberdade e democracia contra a invasão da Rússia", disse o representante permanente dos Estados Unidos na OEA, Bradley Freden, ao compartilhar a mensagem de Almagro na sexta-feira.

A OEA condenou "fortemente" o que considerou uma "invasão ilegal, injustificada e não provocada" da Ucrânia pela Rússia e pediu o fim da ação militar.

A declaração, apoiada por 25 países, foi apresentada em 25 de fevereiro durante uma sessão especial do Conselho Permanente da OEA, seu órgão executivo, composto por representantes dos 34 membros ativos do bloco regional.

O texto foi inicialmente assinado por 21 países: Antígua e Barbuda, Bahamas, Barbados, Belize, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, República Dominicana, Equador, Granada, Guatemala, Guiana, México, Panamá, Paraguai, Peru, Estados Unidos, Suriname, Trinidad e Tobago e Venezuela (representados na OEA por um delegado do líder da oposição Juan Guaidó após a saída do governo de Nicolás Maduro do bloco em 2019).

Honduras e Jamaica comunicaram seu apoio durante a sessão e o Uruguai o fez dois dias depois, por meio de carta enviada ao presidente do Conselho Permanente. O Haiti também apoiou a declaração, de acordo com a última versão do texto publicada no site da OEA.

Argentina, Bolívia, Brasil, Dominica, El Salvador, Nicarágua, São Cristóvão e Nevis, Santa Lúcia e São Vicente e Granadinas não aderiram à declaração.

Inaugurado em 1910, o prédio da OEA, declarado Emblema Histórico Nacional pelo governo dos Estados Unidos, foi construído como sede da União Pan-Americana fundada no final do século XIX, que em abril de 1948 foi substituída pela OEA.

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