ONU demite funcionário chileno após um ano de investigação interna

A ONU decidiu demitir, após uma longa investigação interna, um funcionário chileno que assessorava o secretário-geral e que permaneceu suspenso de suas funções por um ano, informou nesta quarta-feira (26) o porta-voz da organização, Stéphane Dujarric.

Fabrizio Hochschild Drummond, de nacionalidade chilena, havia acabado de ser indicado como enviado para tecnologia quando o secretário-geral da organização, António Guterres, decidiu, em janeiro de 2021, suspendê-lo de seu cargo.

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"Ele foi informado das conclusões" da investigação interna e "não é mais empregado da ONU", disse o porta-voz durante sua coletiva de imprensa diária.

Dujarric se recusou a dizer exatamente do que Hochschild foi acusado e não explicou por que a investigação que levou à sua saída das Nações Unidas levou um ano.

A ONU já iniciou um novo processo de contratação para o cargo de enviado de tecnologia, segundo ele.

De acordo com o site PassBlue, veículo especializado na ONU, várias mulheres que trabalharam em 2020 com Hochschild apresentaram denúncias contra ele, citando casos de assédio e outros comportamentos inadequados.

Na ocasião, o ex-funcionário de 58 anos, nascido no Reino Unido e de nacionalidade chilena, era o responsável pelas comemorações do 75º aniversário da organização.

prh/dax/llu/ag/ic/mvv

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EUA diplomacia ONU assédio Chile sexo Antonio Guterres

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