Petróleo atinge máximos em dois meses e meio e encosta em recorde de 2021

Os preços do petróleo alcançaram nesta sexta-feira (14) seu nível mais alto em dois meses e meio, enquanto a produção da Opep+ pode ter dificuldades em satisfazer um aumento da demanda.

O preço do barril de Brent do Mar do Norte, com vencimento em março, subiu 1,59 dólar (1,88%) a US$ 86,06, um pico perto de seu recorde de 2021, registrado em 26 de outubro, quando se aproximou dos 86,40 dólares.

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Em Nova York, o barril de West Texas Intermediate (WTI) para entrega em fevereiro subiu 1,70 dólar ou 2,07% a 83,82 dólares, seu nível mais alto desde 9 de novembro.

Os preços do petróleo registraram, assim, sua quarta semana consecutiva de alta, dando um salto de 5,38% durante a semana para o Brent e de 6,30% para o WTI.

"O estado de ânimo do mercado está aumentando, muitos analistas falam que o barril atingirá em breve os 100 dólares, o que aumenta o otimismo sobre os preços", comentou Andrew Lebow, da Commodity Research Group.

Embora há um mês os investidores temessem que a nova variante covid-19, a ômicron, retomasse um longo período de restrições sanitárias, que afetaria as viagens globais e a demanda de petróleo, a cepa parece ter tido um efeito limitado na economia global.

O clima também esfriou nos Estados Unidos, aumentando a demanda de energia para calefação e elevando o preço do combustível.

À medida que cresce o apetite dos consumidores por combustível, os produtores lutam para atender esta demanda.

A Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep) e seus parceiros (Opep+) anunciam mês a mês pequenos aumentos em suas metas de extração, mas lutam para alcançá-los.

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