Queda de paredão em Capitólio deixa sete mortos

Sete pessoas morreram, mais de 30 ficaram feridas e três continuavam desaparecidas neste sábado após a queda de um paredão sobre lanchas de turismo no Lago de Furnas, em Capitólio, Minas Gerais, informou o porta-voz dos bombeiros de Minas Gerais, Pedro Aihara, na noite deste sábado.

"A estimativa atual é de 20 pessoas desaparecidas", além de 32 feridos, havia indicado mais cedo em entrevista coletiva o coronel Edgard Estevo da Silva, comandante dos bombeiros de Minas. Esse número se reduziu substancialmente porque boa parte das vítimas que não haviam sido contactadas eram pessoas que foram por conta própria para o hospital, explicou Aihara em mensagem de voz enviada a jornalistas.

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Ao meio-dia deste sábado, um grande fragmento de rocha se desprendeu de um paredão e caiu em cima de quatro lanchas de turismo no Lago de Furnas, região turística do estado.

Vídeos publicados nas redes sociais mostram o momento em que o maciço se desprende e cai sobre as embarcações, ante o pânico de passageiros que presenciavam a cena de outras lanchas.

Os mortos e desaparecidos estavam na embarcação mais atingida pela rocha, disse Aihara. "Todas as pessoas que estavam nas outras três lanchas que temos registradas já foram resgatadas."

O presidente Jair Bolsonaro compartilhou nas redes sociais algumas dessas imagens e ressaltou que, "tão logo aconteceu o lamentável desastre", a Marinha deslocou até o local uma equipe e "vem atuando no resgate de vítimas e transporte de feridos".

- Chuva forte -

Trinta e duas pessoas ficaram feridas e nove tiveram que ser internadas, segundo os bombeiros, que mobilizaram várias equipes de resgate, incluindo mergulhadores. Estes últimos interromperam as buscas durante a noite por razão de segurança, mas outros socorristas continuavam trabalhando no local.

A forte chuva dos últimos dias na região Sudeste favoreceu o desprendimento, indicaram os bombeiros, enquanto a causa do acidente é investigada.

A Defesa Civil recomendou que autoridades locais suspendam os passeios turísticos no local, "para evitar a exposição de pessoas a novos riscos", e pediu que os turistas evitem esse tipo de atividade em regiões afetadas por tempestades.

mel/atm/lb

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