Junta militar do Mali propõe calendário para retorno ao comando civil

A junta militar que governa o Mali apresentou neste sábado uma nova proposta de calendário para o retorno ao comando civil, às vésperas de uma reunião de cúpula de nações do oeste da África.

O ministro das Relações Exteriores malinês, Abdoulaye Diop, fez o anúncio antes do encontro, em que os líderes do bloco da África Ocidental esperavam discutir sanções contra a junta do Mali por causa dessa questão. A junta declarou que permaneceria no poder por cinco anos, ideia rejeitada na semana passada por uma coalizão de partidos do país.

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Goodluck Jonathan, mediador para a Comunidade Econômica de Estados da África Ocidental (Cedeao), pediu ao regime que reveja seus planos, durante visita ao Mali na semana passada, disse Diop, que viajou hoje a Acra para apresentar suas novas propostas ao presidente da Cedeao, o governante de Gana Nana Akufo-Addo, informou a TV estatal.

A situação no Mali gera consternação internacional desde agosto de 2020, quando o coronel Assimi Goita liderou um golpe de Estado contra o presidente eleito, Ibrahim Boubacar Keita. Sob a ameaça de sanções, Goita prometeu restaurar o comando civil após realizar eleições presidenciais e legislativas. No entanto, ele liderou um segundo golpe de fato em maio de 2021, forçando a saída do governo civil interino.

O país vive uma rebelião jihadista e grande parte do seu território está fora do controle do governo.

bur-lal/jj/mas/gm/lb

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