Ativista da revolução egípcia recém-libertado viaja para a França, destituído de nacionalidade

O ativista egípcio-palestino Ramy Shaath, uma figura conhecida da revolução no Egito de 2011, viajava para Paris após ser libertado da prisão há dois dias, depois de mais de dois anos preso, mas foi destituído de sua nacionalidade, anunciou sua família neste sábado (8).

"No momento em que escrevemos essas linhas, Ramy está rumo a Paris", afirmou em nota a família, "aliviada e contente" por esta notícia, mas lamentando que Cairo "o obrigará a renunciar à nacionalidade egípcia como condição prévia para sua libertação".

Seja assinante O POVO+

Tenha acesso a todos os conteúdos exclusivos, colunistas, acessos ilimitados e descontos em lojas, farmácias e muito mais.

Assine

Ramy Shaath foi liberdade na quinta-feira à noite, após mais de 900 dias de prisão "arbitrária", segundo sua família. As autoridades egípcias o entregaram depois a um representante da Autoridade Palestina no aeroporto do Cairo.

Shaath, de 48 anos, coordenador no Egito do movimento Boicote, Desinvestimento, Sanções (BDS, que defende o boicote de Israel no combate à ocupação dos Territórios Palestinos), estava detido desde julho de 2019 acusado de fomentar "distúrbios contra o Estado".

Sua esposa Céline Lebrun, francesa, foi expulsa de Paris quando Shaath foi detido.

jf/fz/es/an/aa

Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente

Tags

Francia política direitos prisão Egipto Céline Lebrun

Os cookies nos ajudam a administrar este site. Ao usar nosso site, você concorda com nosso uso de cookies. Política de privacidade

Aceitar