Ativista da revolução egípcia é libertado após mais de dois anos

O militante político palestino-egípcio Ramy Shaath, um dos símbolos da revolução egípcia de 2011, foi libertado após passar mais de dois anos na prisão, informou nesta segunda-feira (3) à AFP uma fonte judicial.

Shaath, de 48 anos, coordenador no Egito do movimento Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS, que defende o boicote de Israel na luta contra a ocupação dos territórios palestinos), estava detido desde julho de 2019, acusado de fomentar "distúrbios contra o Estado".

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Sua esposa francesa, Céline Lebrun, foi expulsa do Egito e mandada de volta à França quando Shaath foi detido.

"Rami Shaath foi libertado pela Procuradoria Geral nesta segunda-feira à noite", afirmou a fonte judicial à AFP, sem dar mais detalhes.

O Egito tem mais de 60.000 presos por crimes de opinião, segundo diversas ONGs.

O governo dos Estados Unidos considera que a nação africana comete violações de direitos humanos em todos os campos e decidiu congelar 10% da ajuda enviada ao país.

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política direitos prisão Egito Céline Lebrun Abdel Fattah al-Sissi Emmanuel Macron

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