Vacina contra covid-19 rende bilhões à BioNTech

Autor DW Tipo Notícia

Empresa sediada em Mainz anuncia lucro líquido de 3,2 bilhões de euros no terceiro trimestre, somando rendimentos de mais de 7,1 bilhões de euros entre janeiro e setembro deste ano.A empresa alemã BioNTech gerou um lucro líquido de cerca de 3,2 bilhões de euros (cerca de R$ 20 bilhões) no terceiro trimestre. Com isso, os rendimentos do laboratório, fabricante de uma vacina contra covid-19 em parceria com a americana Pfizer, aumentaram nos primeiros nove meses do ano para mais de 7,1 bilhões de euros. A informação foi divulgada nesta terça-feira (09/11) pela empresa sediada em Mainz. Há um ano, a firma de biotecnologia acusava prejuízos de cerca de 210 milhões de euros. Com a notícia, as ações da BioNTech valorizaram significativamente na bolsa de valores. O faturamento, baseado sobretudo no sucesso de seu imunizante, subiu para quase 6,1 bilhões de euros entre julho e setembro, após os 67,5 milhões de euros registrados no mesmo período do ano anterior. Entre janeiro e o final de setembro, o faturamento foi de 13,44 bilhões de euros, em comparação com pouco menos de 140 milhões de euros um ano atrás. Depois da parceira Pfizer, a BioNTech agora também eleva sua previsão de faturamento com a vacina produzida pela parceria entre as duas companhias. Para 2021, a BioNTech espera agora uma receita de vendas da vacina em torno de 16 a 17 bilhões de euros, em vez dos 15,9 bilhões de euros previstos anteriormente. Maior capacidade de produção O prognóstico é baseado em contratos de firmados para fornecimento de até 2,5 bilhões de doses de vacinas neste ano. A BioNTech e a Pfizer continuam tendo como meta fabricar até 3 bilhões de doses até o final do ano. As empresas almejam uma capacidade de produção de até 4 bilhões de doses nos próximos anos. "Continuamos a trabalhar duro para atender às necessidades globais de vacinas", disse o presidente-executivo da BioNTech, Ugur Sahin. A vacina agora também está disponível para outras faixas etárias. A BioNTech também reiterou que até o momento nenhum dado indica a necessidade da produção de uma versão de seu inoculante especificamente contra novas cepas do coronavírus, como a altamente contagiosa variante delta. Mas BioNTech e Pfizer se empenharam no desenvolvimento de vacinas específicas para variantes. Os dois parceiros informaram que até o momento enviaram mais de 2 bilhões de doses de sua vacina anticovid-19 a mais de 152 países ou regiões em todo o mundo. O sucesso econômico da farmacêutica gera uma injeção de capital à cidade de Mainz, capital do estado alemão de Renânia-Palatinado. A administração local, que previa fechar o ano com décifit de 36 milhões de euros, estima que obterá um superávit de 1,09 bilhão de euros até o fim de 2021. md (DPA, Reuters)

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