G-20 endossa plano da OMS para vacinar 40% da população de todos os países

Em comunicado após cúpula de ministros das Finanças e da Saúde, o G-20 endossou nesta sexta-feira o plano da Organização Mundial da Saúde (OMS) de assegurar que pelo menos 40% da população de todos os países esteja vacinada até o fim deste ano, e 70% até metade de 2022. "Tomaremos medidas para ajudar a aumentar o fornecimento de vacinas e produtos e insumos médicos essenciais nos países em desenvolvimento e remover as restrições de fornecimento e financiamento relevantes", destaca a nota.

Os ministros reconhecem que a recuperação econômica da crise provocada pelo coronavírus ainda é "altamente divergente" entre os países e dentro das próprias nações. "Reiteramos nosso compromisso de controlar a pandemia em todos os lugares o mais rápido possível", ressaltam.

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O grupo também reforça o apoio ao aumento da capacidade de manufatura de vacinas em diferentes regiões, com criação de centros de transferências de tecnologia na África do Sul, Brasil e Argentina. "Trabalharemos para aumentar a transparência e a previsibilidade das entregas de vacinas e para promover parcerias público-privadas responsáveis", pontua.

Pandemias

O G-20 também anunciou nesta sexta o estabelecimento de uma força-tarefa para fortalecer as estruturas de coordenação na resposta a pandemias. Segundo comunicado divulgado após cúpula de ministros das finanças e da saúde, o grupo discutirá alternativas para criar um conjunto de medidas que ajude a prevenir e identificar crises sanitárias futuras.

A equipe será formada por autoridades das áreas econômicas e de saúde dos países e vão debater soluções de financiamento para esse novo trabalho, com apoio do Banco Mundial. A ideia é que eles apresentem um relatório com as conclusões até o início de 2022.

Na nota, o G-20 se diz "comprometido" a aproveitar as lições da covid-19 para aumentar investimentos em saúde, criar resiliência contra choques futuros e assegurar uma recuperação econômica "saudável e sustentável". "A pandemia expôs deficiências significativas na capacidade do mundo de coordenar a resposta global à saúde", reforça o texto.

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