Talibã do Paquistão assume atentado que matou quatro pessoas perto da fronteira afegã

O atentado matou quatro pessoas, três dos paramilitares paquistaneses morreram na hora, e um quarto não resistiu aos ferimentos

Talibãs do Paquistão assumiram neste domingo, 5, a responsabilidade pelo ataque suicida em que quatro paramilitares morreram em Quetta, no sudoeste do país, perto da fronteira com o Afeganistão. Em uma motocicleta, o homem-bomba se fez explodir em meio a uma patrulha do Frontier Corps, a estrutura paramilitar que vigia as fronteiras, no bairro de Mian Ghundi em Quetta, informou a polícia.

A patrulha estava em um mercado de verduras na comunidade xiita Hazara. O agressor "alvejou os membros do FC com uma jaqueta e uma motocicleta carregados de explosivos", na estrada de Mastung, em Quetta, disseram os talibãs do Paquistão (Tehreek-e-Taliban Pakistan, TTP) em um comunicado citado pelo SITE, uma organização privada dos Estados Unidos que monitora as comunicações de grupos jihadistas.

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Três dos paramilitares paquistaneses morreram na hora, e um quarto não resistiu aos ferimentos, relatou o oficial de polícia Azhar Akram, em entrevista à AFP. Outros 17 ficaram feridos, além de dois civis. Três deles se encontram em estado crítico.

Minoria em um país majoritariamente sunita, os xiitas hazara são, com frequência, alvo de atentados cometidos por islâmicos dessa denominação.

Os paramilitares têm a tarefa de vigiar e controlar a sensível fronteira entre Afeganistão e Paquistão. Há vários anos, sofrem ataques nesta região do Baluchistão, onde militantes separatistas mantêm uma dinâmica de violência, exigindo mais autonomia.

 

Sz-ak/mep/ia/zm/age/me/tt/ic

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Paquistão atentado política

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